Quinta-feira passada saí de carro pra comprar bife vegetal no único supermercado mais perto da minha casa, que vende esse produto.
Estacionei num ponto onde gosto de deixar o carro e, como o lugar virou um shopping, percorri tranquilamente todo o trajeto até chegar lá dentro da loja.
Quando eu estava no caixa passando minha compra, ouvi a locutora, que estava num balcão pertinho de mim, anunciar: "atenção proprietário do veículo de placa xxx-0000! Favor comparecer ao estacionamento".
"M I N H A N O S S A! É O MEU CARRO!"
Ela anunciou de novo e eu, que não sou nem um pouco zen, fiz de tudo pra disfarçar meu choque, mas não consegui porque fiquei congelada!
Dei meu cartão pro caixa, que passou na maquininha, me devolveu e falou alguma coisa que eu nem ouvi.
Eu tava tão atordoada que peguei a sacolinha e saí em direção ao estacionamento, agoniada, tentanto imaginar o que poderia ter acontecido!
Estacionei num ponto onde gosto de deixar o carro e, como o lugar virou um shopping, percorri tranquilamente todo o trajeto até chegar lá dentro da loja.
Quando eu estava no caixa passando minha compra, ouvi a locutora, que estava num balcão pertinho de mim, anunciar: "atenção proprietário do veículo de placa xxx-0000! Favor comparecer ao estacionamento".
"M I N H A N O S S A! É O MEU CARRO!"
Ela anunciou de novo e eu, que não sou nem um pouco zen, fiz de tudo pra disfarçar meu choque, mas não consegui porque fiquei congelada!
Dei meu cartão pro caixa, que passou na maquininha, me devolveu e falou alguma coisa que eu nem ouvi.
Eu tava tão atordoada que peguei a sacolinha e saí em direção ao estacionamento, agoniada, tentanto imaginar o que poderia ter acontecido!
- Será que eu deixei a chave dentro do carro?! (Abri a bolsa, mas ela tava lá)
- Será que arrombaram meu carro?!
- Será que caiu um meteorito em cima dele?!
- Será que alguma mãe abandonou seu bebê no capô e deixou um bilhetinho pra mim?!
- Será que algum jacaré da Lagoa da Pampulha subiu no teto do carro?!
Minha imaginação pipocava quando alguém esbaforido bateu no meu ombro. Eu olhei, era o rapaz do caixa: "ow, você não digitou a senha!"
Meu pai, que vergonha!
Eu tentei não valorizar o meu vacilo (pra não virar a piada do dia entre os funcionários, né?), pedi perdão e voltei lá no caixa pra finalizar a tarefa direito.
Ao chegar lá, o cara que embala as mercadorias e o próximo cliente da fila, tinham expressões de deboche, mas eu não movi um músculo da cara!
Digitei a senha de cabeça erguida e lá vai eu de novo pro estacionamento.
O trajeto parecia interminável!
Quando eu vi a cena, não cri: o meu carro tava no meio do corredor, encostado em outro carro!
Ao lado, uns 4 seguranças do shopping (um deles tirando foto) e uns 5 ou 6 curiosos.
Gente, que situação! Que vexame! Sentia meu rosto queimando!
Quando cheguei e me apresentei como dona do carro, o segurança me falou que, por não ter puxado o freio de mão, o meu carro tinha descido e encostado no Polo que estava do outro lado do corredor do estacionamento!
A dona do Polo, uma moça muito fina, só me questionou, sem agressividade, como eu pude ter me esquecido de um procedimento tão básico!
Ao ver que a inclinação do estacionamento era muito suave e, por isso, graças a Deus, o prejuízo foi mínimo (só um pequeno arranhão na roda do carro dela), serenamente e sem perder a dignidade, reconheci o meu erro e sinceramente pedi perdão.
Eu tenho aprendido na minha vida que, normalmente, essa postura de humildade desarma as pessoas, porque o que elas esperam é que o outro não dê o braço a torcer e se exalte, dando início aí, a uma guerra que toma proporções irracionais.
Os seguranças tomaram as providências que o shopping recomenda nesses casos, bem como a moça e eu que, por sermos usuárias da mesma seguradora, nem foi preciso acionar a polícia pra fazer B.O.
Como demoramos ali um pouco, surgiu a oportunidade de uma conversa bastante amigável, onde descobrimos algumas coisas em comum: ela também é pianista e frequenta uma das principais igrejas evangélicas de BH, perto da minha casa, cujo Pastor é meu vizinho. Temos até alguns amigos em comum.
No final, tudo foi resolvido numa boa e até nos despedimos com abraço e sorrisos.
Tá tudo muito bem, tá tudo muito bom, mas eu quero deixar bem claro que eu sou páreo duro na concorrência do cargo de presidência da SDA (Sociedade dos Distraídos Anônimos), ok?
Meu pai, que vergonha!
Eu tentei não valorizar o meu vacilo (pra não virar a piada do dia entre os funcionários, né?), pedi perdão e voltei lá no caixa pra finalizar a tarefa direito.
Ao chegar lá, o cara que embala as mercadorias e o próximo cliente da fila, tinham expressões de deboche, mas eu não movi um músculo da cara!
Digitei a senha de cabeça erguida e lá vai eu de novo pro estacionamento.
O trajeto parecia interminável!
Quando eu vi a cena, não cri: o meu carro tava no meio do corredor, encostado em outro carro!
Ao lado, uns 4 seguranças do shopping (um deles tirando foto) e uns 5 ou 6 curiosos.
Gente, que situação! Que vexame! Sentia meu rosto queimando!
Quando cheguei e me apresentei como dona do carro, o segurança me falou que, por não ter puxado o freio de mão, o meu carro tinha descido e encostado no Polo que estava do outro lado do corredor do estacionamento!
A dona do Polo, uma moça muito fina, só me questionou, sem agressividade, como eu pude ter me esquecido de um procedimento tão básico!
Ao ver que a inclinação do estacionamento era muito suave e, por isso, graças a Deus, o prejuízo foi mínimo (só um pequeno arranhão na roda do carro dela), serenamente e sem perder a dignidade, reconheci o meu erro e sinceramente pedi perdão.
Eu tenho aprendido na minha vida que, normalmente, essa postura de humildade desarma as pessoas, porque o que elas esperam é que o outro não dê o braço a torcer e se exalte, dando início aí, a uma guerra que toma proporções irracionais.
Os seguranças tomaram as providências que o shopping recomenda nesses casos, bem como a moça e eu que, por sermos usuárias da mesma seguradora, nem foi preciso acionar a polícia pra fazer B.O.
Como demoramos ali um pouco, surgiu a oportunidade de uma conversa bastante amigável, onde descobrimos algumas coisas em comum: ela também é pianista e frequenta uma das principais igrejas evangélicas de BH, perto da minha casa, cujo Pastor é meu vizinho. Temos até alguns amigos em comum.
No final, tudo foi resolvido numa boa e até nos despedimos com abraço e sorrisos.
Tá tudo muito bem, tá tudo muito bom, mas eu quero deixar bem claro que eu sou páreo duro na concorrência do cargo de presidência da SDA (Sociedade dos Distraídos Anônimos), ok?
Já vi que temos alguma coisa em comum... Sou muito distraída, a ponto ir para casa e esquecer de pegar as crianças na escola. Tá, fiz isso só umas duas vezes... heehehe
ResponderExcluirRi muito com seu relato.
Aparece mais lá no Coisas.
Beijocas.
Esqueceu de buscar as crianças na escola "SÓ umas duas vezes", Heloísa?!
ResponderExcluirahahahahahahahaha!!!!!!!
Pôxa, vc é uma forte concorrente, viu?
Gosto muito do seu blog. (Vc viu que eu o linkei aqui no meu, né?)
Eu até já salvei aquela receita do rocambole de prestígio. Nossa! Deve ser muito bom!
Quando fizer, eu te conto.
Bjão e obrigada pela visita. Apareça sempre.