quarta-feira, 3 de novembro de 2010

gênero de primeira necessidade

Há pessoas que não vivem sem o celular, outras não saem de casa sem o ipod ou o mp3; muitos não são ninguém sem o laptop e hoje em dia há os que já não saem de carro sem o gps. Mas você quer mesmo saber de um instrumento vital que muitos tem esquecido de carregar? O desconfiômetro!
Ah, gente, como as coisas ficariam mais fáceis se todo mundo desse mais importância a ele, heim?


Que atire a primera pedra quem nunca esqueceu o desconfiômetro no fundo da gaveta! Mas a gente cresce e amadurece, né?
Triste é constatar que nem todos enxergam quantas experiências desagradáveis dessa vida poderiam ser evitadas, se esse recurso fosse melhor utilizado!


É por causa da falta do desconfiômetro, ligado no último volume, que...
1. existe tanta "celebridade" instantânea que nunca contribuiu em nada com a cultura nacional e um outro tanto de idiotas que ainda dá ibope pra essa gente!
2. alguém, num dia muito infeliz, de inspiração ao contrário, inventou o telemarketing.
3. aquele feínho te importuna com a asquerosa mania de se achar seu amigo de infância e vive te cobrando um depoimento no orkut, sua participação no blog dele, uma esticada pro happy hour ou uma visita em casa e nem se toca que o seu silêncio indiferente quer dizer que você não tá afim de aproximação com ele! 
4. fulano telefona pra sua casa, você tá de saída, com um pé na calçada, demonstra pressa (muita pressa!) e ele nem tchum, só esticando o papo!
5. sua vizinhança faz tanto barulho, não toma conta de seus filhinhos mal educados e ainda deixa suas tralhas espalhadas no espaço comum do prédio.
6. o sem noção vive falando só de si mesmo, numa investida insana pela auto-promoção; (preguiça desse povo!)
7. neguinho posta no twitter, informações tão irrelevantes sobre si, tipo: "comendo uma tangerina pokan", "meu vizinho acaba de me pedir uma xícara de farinha de trigo", "vou escovar os dentes como minha dentista ensinou", "hoje tenho que ir ao centro comprar um presentinho pro filho da minha faxineira que fez aniversário ontem",  "meus pais vêm passar o natal comigo. Obaaaaaa!"
8. aquela mocinha não se dá conta do papel ridículo que faz, ao ficar tietando, puxando o saco e/ou cavando uma intimidade inexistente com alguém importante do seu metiê!


A falta do desconfiômetro é a grande razão de haver gente, até hoje, que ainda insiste em piadinhas como:
-"quem senta na cabeceira da mesa paga a conta"
-"é pavê ou pacomê?"
-ao som de uma sirene o cara diz: "se esconde que lá vem a polícia!"

E aquelas cantadas manjadérrimas?
Melhor não dar exemplos, para nos poupar da vergonha alheia!


Olha só, meu querido, ou vc liga esse troço logo, ou vai pra bem longe de mim, porrrrr favorrrrrr!

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