quinta-feira, 8 de abril de 2010

"O livro de Eli"

Sabe quando você assiste a um filme e no final, em completo estado de graça, você só consegue dizer: "QUE FILME!"? 
Pois é, foi o que me aconteceu ao assistir "O livro de Eli", com o extraordinário Denzel Washington!  (Além do super ator que todo o mundo conhece e admira, ele tá liiiiiiiindo no filme!)
Foi uma indicação insistente do meu grande amigo Gilberto Martins, pai do meu genro (também conhecido como sogro da minha filha, ou simplesmente, como ele mesmo diz: "con-sogro"!)

QUE FILME, amigos! 
Outra vez digo: QUE FILME!
Tocou-me profundamente!


Outro ator que está demais no filme é Gary Oldman, no papel do asqueroso vilão Carnegie. 
Mas eu devo confessar que quando olho pra ele, não consigo deixar de ver um vampiro! Eu não assisti "Drácula", mas o seu personagem nesse filme de Bram Stoker marcou sua carreira, acho que muito por causa de sua aparência sombria.

Quanto ao enredo, é preciso entender que cinema tem sua linguagem própria, seu formato próprio e pra quem tem um pouquinho de conhecimento sobre o tema abordado,  é preciso saber separar as coisas, principalmente porque se trata de um cenário inóspito e fictício. É bom saber que no filme tem violência e o aspecto sujo dos personagens dá gastura, mas há que se dar valor à essência da mensagem. 
É fantástico e o final é arrebatador!

Eu não vou contar mais nada, mas você pode dar uma olhadinha no trailler:



Por favor, NÃO PERCA!

domingo, 4 de abril de 2010

"Eu me apaixonei pela pessoa errada"

Calma-te! Calma-te! Esta fala não é minha, graças a Deus! É apenas um trecho de um pagode meloso dos anos 90, lembra?

Eu me lembrei dessa música por causa do julgamento do caso Isabella, principal notícia de 10 entre 10 meios de comunicação, dias atrás. 

Ao saber que Ana Carolina de Oliveira estaria frente à frente com Alexandre Nardoni, fiquei pensando na loucura das voltas que o mundo dá! Um dia aquela menina de 17 anos estava apaixonada e grávida de um cara que, anos mais tarde, se revelaria um monstro, ao matar sua própria filha! Fiquei pensando sobre o que deve se passar na cabeça dela, ao se lembrar disso! Um homem que ela amou, agora seu inimigo, seu pior pesadelo!
Que coisa estranha e desconfortável deve ser!

É por essas e outras que eu penso como é importante ser seletivo também no amor, não? Pena que, nessa área, nem sempre as pessoas são tão racionais assim! Deixam-se impressionar pela estampa e se jogam num relacionamento sem uma base bem solidificada e o resultado, muitas vezes desastroso, deixa marcas irreparáveis!

No começo de todo relacionamento, é muito normal cada um querer mostrar o que tem de melhor e mais bonito no seu caráter e segurar a onda quanto ao seu "lado B", que vem a ser revelado aos poucos, muito tempo depois, quando o casal já tem um certo grau de intimidade. 
Mas por mais que a outra pessoa esteja fingindo ser quem não é,  escondendo sua verdadeira personalidade, é possível sim, durante o namoro, perceber alguns sinais de sua face real, porque ninguém consegue manter um personagem 100% do tempo, sem que aqui ou acolá dê uma bandeira ou cometa algum ato falho! 


O grande problema é que, em muitos casos, o "amor" torna a pessoa cega, surda, muda e extremamente burra! 

Todo mundo tem defeitos, só que uns são suportáveis, outros não. Como as pessoas têm níveis de tolerância diferentes, cabe a cada um avaliar se banca os defeitos da pessoa amada ou não! O que pra uns pode ser um defeitinho bobo, pra outros pode ser algo inadmissível! 

Um bom termômetro pode ser observar como sua cara metade trata seus familiares, seu dinheiro, seus compromissos, as crianças, os mais velhos, os animais, os mais pobres, os mais ricos... Como ela reage quando está triste, estressada, com raiva ou sob pressão...  Dependendo da sua conclusão, sai fora logo, sem pestanejar!

Desprezou os fatos comprovados e ainda o conselho de seus pais, dos seus amigos, de pessoas mais experientes? Aguenta firme as consequências infelizes que você vai ter que colher, meu camarada!

Mesmo sabendo que a lei da semeadura é implacável, nada é mais triste que uma família desfeita!
Mas tudo é uma questão de escolha.